PM Mata universitária com 20 tiros em uma festa, porque ela pediu para tocar funk no local

PM mata universitária em festa, com 20 tiros, porque a jovem escolheu um funk para tocar no local.

O homem identificado como Jorge Luis Aguiar da Silva, de 39 anos, é cabo da Polícia Militar do mato grosso do sul, ele descarregou uma pistola calibre 380 a queima roupa em uma estudante, A vítima era, Hayssa Alves de Souza Andrade, de 21 anos, ela era estudante universitária e estava no terceiro período do Curso de Administração, depois de trabalhar por vários anos como vendedora.

Imagem Reprodução

O crime aconteceu em Campo Grande, depois que o homem discutiu com ela por causa da escolha de uma música, em uma festa que os dois teriam sido convidados, segundo testemunhas, cada convidado tinha direito de escolher uma música, e a jovem que não conhecia o PM, escolheu um funk, o que deixou o homem bastante irritando, gritando que aquilo era música de bandido, dizendo que fazia apologia ao comando vermelho. Foi ai então, que ele começou a fazer ameaças a estudante, e mesmo depois da interrupção da música na tentativa de acalmar os ânimos, ele continuo a proferir ameaças a moça, após o homem sacar a pistola, ela perguntou para o PM se ele pretendia usar a arma contra ela, e ele então descarregou todas as balas que estavam na pista contra a mulher, arma tem capacidade para 19 munições e uma na câmara. Ou seja, ele poderia ter dado até 20 tiros na jovem, o que foi confirmado no laudo de necropsia, que apontou 36 lesões de arma de fogo na vítima, vinte balas entraram e 14 saíram. A vítima, não foi baleada 36 vezes, ela teve várias lesões nas mãos e nos braços que é tipico de defesa, as balas entraram pelos braços, saíram e atravessaram outros órgãos. Por isso, esse número alto de perfurações. Ou seja, segundo a perícia, os disparos atingiram principalmente as mãos, os braços, o tórax e órgãos internos. Hayssa chegou a ser levada para o Hospital Municipal Rocha Faria, não resistiu aos ferimentos. O enterro estava marcado para 13h deste sábado, no Cemitério de Campo Grande.

O cabo da PM, foi preso em flagrante por homicídio qualificado e foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niteró, depois de prestar depoimento.
Ele é lotado no Centro de Controle Operacional da Polícia Militar (Cecopom), e será encaminhado para uma audiência de custódia, na segunda-feira.

A DH pediu à Justiça que a prisão em flagrante seja convertida para preventiva e que o acusado fique detido enquanto o caso não for julgado.

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